6.4.07

Beleza


Eu gosto da beleza, diria até que a mesma é imprescindível e inspiradora. Mas quando falo que daquilo que é belo, não me refiro a superficialidade dos ditames de terceiros. A beleza que aprecio é restrita, única e carregada de valores pessoais e subjetivos. Refiro-me a uma gama bem mais extensa, bem mais coerente, bem mais minha. A beleza é relativa, ou melhor, "as belezas" assim o são, já que se apresentam de vários tipos e formas... e isso é lindo.

Existe o belo na canção, o belo na poesia, o belo nas formas, o belo de uma paisagem, de um nascer e pôr-do-sol, o belo numa situação simples, o belo num sonho, o belo do conhecer, o belo do cotidiano, o belo numa lágrima, o belo na sensualidade, o belo no que - ou em quem - se ama, enfim, todos sabem disso.

Eu faço parte do grupo que admira as belezas que pouquíssimas pessoas "veriam graça". Uma breve referência aos meus tipos favoritos: a beleza na relatividade, no aprender e no conviver com adversidades, a beleza das diferenças, do desconhecido, da abstração, do difícil e por ai vai.

Enfim, são muitas as formas. Concordo em parte quando afirmam "que o mundo aprecia o que se vê logo de cara, não o que se enxerga", contexto, aliás, que me soa lamentável - talvez porque a maneira como observo as coisas, diferente desta, leve mais tempo e exija dedicação. Mas não critico os que observam a vida pela superfície e se limitam a alguns tipos de beleza. "Cada um com seu cada qual" como diria meu avô.



Qual a beleza que te agrada?