9.9.07

Ela, eu, nós.



Existem, pelo menos, duas mulheres alicerçando esta que agora redige aos senhores. Uma conta as histórias, a outra as vivencia – mas nem sempre.

Antes que pensem, não se trata de um caso de múltiplas personalidades ou de um enredo medíocre para filme de terror barato. Elas, as tais, não me fogem a consciência. Elas se reconhecem, eu as reconheço, todas são uma só, sou eu.

[Confuso?]

Seria um caso de natureza versus comportamento, id versus superego? Intrigante.

Por fim, a quantidade é irrelevante. A razão que me motiva a registrar essa “consciência” reside nas características das mulheres que possuo - e posso ser. Ter várias mulheres dentro de si é fácil, difícil é manter-se “pessoa coerente” com tanta disparidade.

Felizmente, aos poucos percebo maneiras para diminuir a dessemelhança entre uma e outra. Quem sabe um dia meu discurso fique mais coerente, preciso e homogêneo...



Será que algum ser humano é capaz disso?