19.8.07

Presente





Às vezes acho que a vida deveria perguntar se estou preparada para certos tipos de surpresas.

[Claro, não se pergunta esse tipo de coisa quando se quer surpreender, é uma espécie de regra para consolidar “o ápice do deslumbramento desprevenido”. Mesmo assim penso que a tal perguntinha cairia bem em dados momentos.]

Esse mês me trouxe duas surpresas - válidas, mas não muito boas - e um presente. O presente me foi dado ontem através de um sincero eu te amo. Não o eu te amo clássico que visa algo, mas sim, o eu te amo puro que quer apenas ser expresso como forma máxima de carinho. O eu te amo que não desconfio; o fraternal. É bom se sentir amada dessa forma por uma pessoa amiga. Não tem preço.

Obrigada por tudo.