13.12.06

Sobre o "seu humano"

Ontem aconteceu algo interessante durante uma conversa curta.
Alguém - cujo o nome manterei sigilo - disse que é fácil diferenciar o amor de uma fantasia, pq amor não dói.
Seguindo a linha de raciocínio desta pessoa, retruquei: _ Mas se o amor doesse seria questionável? Quer dizer... a dor desvalorizaria o sentir?

Alguém: _ "Ah, não sei... Deixa esse papo pra quando a gente for beber no Antigo dia 1 (risos)".

Os assuntos mais especiais geralmente são banidos quando complexos... "isso não vai dar em lugar algum", dizem.
É uma pena.

Porém concordo que algumas das melhores "teorias" que já li ou escutei surgiram da embriagues de alguma coisa - ódio, alegria, tristeza, libido, cachaça...

Que venha o dia 1 então.




Acho engraçado ver a romantização das coisas (in)existentes... e não falar sobre isso.
Ninguém me tira da cabeça a idéia de que o homem precisa de verdades e/ou mentiras para (se) sentir alguma coisa.

Criaturinha legal esse "seu Humano".