9.2.07

Parênteses


Ontem, reencontrei uma antiga amiga: estava sentada numa das cadeiras que ficam próximas a cantina da minha faculdade, acompanhando com expressões faciais “doloridas” e preocupadas a história de uma jovem senhora. Esse, aliás, não é um quadro desconhecido em se tratando dela. Sim, os anos passaram, mas ela não havia mudado sua capacidade altruística para dar atenção a quem quer que seja. Um ser fantástico, sem dúvidas.

Recebeu meus olhos com um sorriso maroto característico seguido de um forte e caloroso abraço. Ao terminar a conversa com a jovem senhora, que parecia bem melhor, indagou sobre meus motivos para trancar psicologia (como sempre), mostrou sua resistente "indignação" em relação a isso (como sempre), relembrou algumas histórias engraçadas, amigos em comum, me fez algumas perguntas pessoais e profissionais, enfim, desenvolveu um diálogo baseado em trivialidades necessárias apenas aos que dele participam.

Depois de rirmos muito, seguimos nossos caminhos rumo às salas de aula - eu, como uma das calouras de computação e ela como mestra em psicologia, minha antiga mestra aliás.

Bom saber que terei alguém para me acompanhar na faculdade quando eu precisar conversar sobre algo além de softwares, compiladores, sistemas, protocolos ou hardwares (ufa).



Enfim, escrevi fofinho e fora do meu estilo, eu sei. Mas meus amigos/mestres merecem essa atenção (merecem mais que isso na verdade).