Discorrer sobre primazias não é algo que costumo fazer abertamente – o que não me isenta delas. Contudo, a tarefa me foi solicitada, assim sendo, cá estou a registrar em meu diário nada discreto as mais... sediciosas(?!) Enfim:
Prefiro lembrar da fugacidade de uma recordação sincera, a perenidade de um elo desleal.
Prefiro a essência dos modernistas à eloqüência dos parnasianos.
Prefiro deparar com um cometa transitório, a várias estrelas distantes.
Se tivesse que escolher entre ambos, preferiria suportar repúdio à traição.
Prefiro ouvir verdades dilacerantes a mentiras analgésicas.
Prefiro perder tempo trabalhando verdades antes de soltá-las, a chamar cinicamente covardia de "sinceridade".
Prefiro não ter nada a ser um nada.
Poderia ter ficado quieta, mas preferi escrever para analisar depois como sempre.
Já falei, não faço questão de escrever fofinho. Além disso to com dor de garganta... a mais irritante das dores. Alguém tem uma partilha aí? =)